15 de dezembro de 2008

Os Homens que não amavam as Mulheres de Stieg Larsson



O jornalista Mikael Blomkvist acaba de ser condenado e sentenciado a três meses de prisão por difamar um poderoso financista. Recebe, então, uma proposta intrigante: o grande industrial Henrik Vanger quer contratá-lo para escrever a biografia de sua conturbada família. Mas, sobretudo, Vanger quer que Mikael investigue o sumiço de sua sobrinha Harriet, desaparecida sem deixar vestígios há quase quarenta anos. Henrik também se dispõe a salvar a Millenium, revista capitaneada por Mikael, e que se encontra em risco de falência. De início contrariado, o jornalista acaba aceitando a tarefa.
Harriet desapareceu quando sua família se reunia para um encontro em uma ilha. Inteligente e sensível, a moça era a favorita de Henrik. Suspeitos não faltam, pois, se todas as famílias têm esqueletos no armário, o clã Vanger parece dispor de um cemitério inteiro. Em sua busca febril, Mikael recebe a ajuda de uma jovem e genial hacker, Lisbeth Salander, cuja magreza anoréxica só é comparável à fúria silenciosa que nutre contra a sociedade. Mas, como Mikael logo compreende, se alguém oculta um segredo torpe, é certo que Lisbeth irá descobri-lo. E, de fato, pouco a pouco, o jornalista e sua improvável parceira desvendam um verdadeiro circo de horrores.
Os homens que não amavam as mulheres não é apenas um dos mais comentados romances policiais dos últimos anos, tendo tomado de assalto a lista dos mais vendidos dos países onde foi publicado. É uma obra de dimensões oceânicas, que se desdobra pelos mais diversos aspectos da vida moderna – os crimes de colarinho branco, a responsabilidade do jornalismo econômico com a ciranda financeira, o fenômeno da internet e da invasão de privacidade, o ódio contra as minorias. Por isso, além de seduzir com seu intrincado mistério, fornece uma reflexão ética sobre a sociedade atual, sobre os segredos de cada um e a responsabilidade de todos.



Realmente, esse resumo define bem o livro.

Mikael publica uma reportagem sobre um renomado financista sueco, e essa reportagem se prova uma fraude. Ele perseguia uma pista dada por um amigo e encontrou uma fonte que lhe entregou materiais que se revelaram uma fraude. Julgado e condenado por difamação, Mikael tem de se afastar da direção da revista Millenium, uma publicação econômica de que é sócio, juntamente com Erika Berger e Christer Malm. Esse afastamento se faz necessário para evitar que a revista continue a afundar com a saída de anunciantes e o descrédito conseguido com a condenação de Mikael.

Logo que decide se afastar temporariamente, recebe a proposta de Henrik Vanger para escrever a biografia de sua família – só que esse é apenas um pretexto. Henrik quer que Mikael investigue o desaparecimento de Harriet, sua sobrinha, um mistério que o vem consumindo há quase quarenta anos. Para fisgar Mikael, Henrik diz que se ele trabalhar durante um ano tentando resolver esse caso, no final desse prazo, além dos honorários acordados, entregará a prova que Mikael precisa para desmascarar Hans-Erik Wennerstrom, o homem a quem foi acusado de difamar.

A investigação é conduzida de forma maravilhosa no decorrer do livro. Junto com Mikael vamos desvendando as pistas e descobrindo coisas novas. Cada nova descoberta, conduz a mais perguntas e mais investigações. Os crimes que vão aparecendo são violentos e sempre cometidos contra mulheres. Conforme avança, Mikael precisa de uma ajudante e é quando ele se cruza com Lisbeth.

Lisbeth é um personagem incrível. Super fechada, não sabemos se gostamos dela ou não no começo. Mas conforme a trama vai transcorrendo, ela nos ganha. Uma mulher sofrida e com segredos que guarda a sete chaves. Uma mulher que poderia ser uma vítima, mas que luta e se mostra uma vencedora.

Juntos, Mikael e Lisbeth se revelam uma excelente dupla de investigadores. A família Vanger não quer a investigação e tenta sempre sabotar os esforços de ambos. Um suspense policial muito bom e que convence.

Uma coisa que me chamou muito a atenção foram os relacionamentos. Mikael e Erika são amigos e amantes “eventuais” há vinte anos. O mais interessante é que Erika é casada e simplesmente informa ao marido que vai passar o final de semana com Mikael e tudo bem! Não sei se os suecos são muito civilizados, ou se meu sangue latino é que não aceita bem essa situação. Mikael, no decorrer do romance, mantém relacionamentos com outras mulheres também. Creio que essa seja uma situação não muito comum nos romances que leio e é esse o motivo por ter ficado muito surpresa. Mas Mikael é um homem super ético e que respeita e entende as mulheres em sua vida, por isso, não consegui ficar brava com ele.

Gostei e recomendo a leitura desse livro. Já estou super ansiosa pela continuação, visto se tratar de uma trilogia.

5 comentários:

Vivi disse...

Oi, Regina
Não sabia que tinhas um blog individual. E que show de humanidade,digamos, bem sensual...rsrs

Adorei! Sobre o livro, já coloquei na minha lista de desejo por conta de seu comentário. Tô doida por uma história diferente!

Beijocas

Vivi disse...

Ah, vou seguir seu blog!

Regina disse...

Oi Vivi.

Estou aprendendo ainda rsrsrsrs.Comecei meio sem saber e estou navegando.
Que bom que gostou dos eyecandys.

Seja bem vinda!

bjs

Unknown disse...

Olá!
Achei teu blog numa procura por este livro no formato e-book. Estou no meio do livro (devorando agora nas férias) e encontrei várias páginas sem impressão (em torno de 10)... Agora estou tentando loucamente encontrar estas "páginas perdidas" pela internet. Caso saibas onde posso encontrar as páginas 307, 306, 303, 302, 299, 298, 295, 294, 291 e 290, peço a gentileza de me informar pelo e-mail mgasi@hotmail.com

Tirando este problema técnico, o livro está muito bom...

Desde já agradeço.
Abraço,
Marcelo Gasi

Questão Fundamental disse...

Genial esse livro, achei o seu blog porque estou procurando comprar um novo exemplar para dar de presente.

Um abraço,

julio