30 de setembro de 2010

Minha pilha A Ler # 5

Hoje recebi mais alguns livros que estava aguardando ansiosamente!

 

Rachel e livros 031

Assassin´s Heart  de Monica Burns – já é o segundo da Série An Order of the Sicari – ainda não li o primeiro, mas não vai demorar.

Taken By Storm de Angela Morrison – achei super diferente o resumo. A mocinha é mórmon e, como nunca li nada com essa temática, vai ser mais um romance de descobertas para mim. Fora que as críticas que vi foram muito persuasivas…  Tinha de conferir!

Hot in Here de Sophie Renwick. Esse me foi recomendado num desafio esse mês de Setembro. Gostei do resumo, pois traz um chef Hot e mulherengo se interessando por sua melhor amiga… Romance do jeito que eu gosto! Podem aguardar a resenha.

 

Rachel e livros 034 

Sin Undone de Larissa Ione é o quinto da série Demonica. Você pode saber mais sobre a série aqui.

Taken by Midnight de Lara Adrian é o oitavo da série Midnight Breeds. Amo!!!!

The Darkest Hour de Maya Banks é o primeiro da KGI Novel (segue resumo. Vejam se dava para resistir…)

 The Kelly Group International (KGI): Um negócio familiar de super-elite, ultra secreto. Qualificações: Alta inteligência, corpo duro, passado militar. Missão: resgate de vítimas reféns/sequestradas, coleta de informação, fazer trabalhos que o governo dos EUA não podem…

Vamos ver o que Maya está preparando com esses irmãos…

28 de setembro de 2010

Rion de Susan Kearney

 

rion

Marisa Rourke é uma destemida telepata que doma dragonshapers na Terra. Rion é um explorador espacial alto, moreno e sexy que mora em uma galáxia distante. A atração entre eles é inegável, mas Rion esconde um desesperado segredo.

O dom de Marisa é o único modo de Rion poder falar com seu povo, escravizado por um poderoso inimigo. E, assim, ele a sequestra, o que incita sua ira e gera um mais quente – e mais explosivo – elo psiquico entre eles. Pode essa paixão ser a chave para libertar o planeta de Rion? Apenas se ele e Marisa aprenderem a canalizar seus desejos… antes de um cruel inimigo destruir a todos.

Dando prosseguimento a série Pendragon Legacy, temos a história de Rion e Marisa.

Marisa é irmã gêmea de Lucan. Ela e o irmão sempre conseguiram se comunicar telepaticamente, mas sempre atribuiram isso ao fato de serem gêmeos. Mas depois da volta de Lucan, e da cura que ele  e Cael trouxeram, Marisa descobre que não apenas tem a possibilidade de se transformar em um dragão – como cerca de 10 a 2o por cento da população terrestre – mas também consegue se comunicar telepaticamente com grupos de dragões e, assim, ajudá-los a superar os medos e apreensões iniciais da transformação.

Já tinhamos visto Rion no livro anterior. Ele foi um grande aliado e amigo de Lucan e Cael e, quando esses vieram à Terra, ele acompanhou. Depois descobrimos que Rion fugiu de seu planeta – Honor – quando da invasão das Tribos. Ele caiu em Pendragon e estava impossibilitado de voltar e ajudar seu povo até chegar a Terra.

Aqui Rion conhece Marisa. A princípio, ele não quer se aproximar, visto ela ser a irmã de seu melhor amigo. Mas ao descobrir que Marisa pode ser a chave para ajudá-lo a libertar seu povo, ele parte para o ataque e a seduz e sequestra, levando-a para o planeta Tor, antes de poderem ir a Honor.

Marisa fica revoltada e hiper zangada, mas ao perceber a seriedade do problema de Rion e descobrir as crueldades e sofrimentos que seu povo vem vivendo, ela aceita lutar contra as Tribos, principalmente ao descobrir que a Terra pode ser o próximo alvo dos conquistadores.

Adorei a história e o modo como Susan vai nos mostrando as diferentes culturas e civilizações da galáxia. Eu amo viagens espaciais – sejam em filmes ou livro – e acompanhei a jornada de Rion e Marisa com muito entusiasmo e sofrimento, pois as Tribos são realmente um inimigo cruel e sem escrúpulos e sem respeito à vida. É uma história de superação, de resgate e muita aventura. Pra quem gosta do gênero, é um prato cheio!

23 de setembro de 2010

Lucan de Susan Kearney

Curandeira e alta sacerdotisa de seu povo, Lady Cael está fadada a viver sem um companheiro. Mas um misterioso explorador chamado Lucan Rourke não conhece seus segredos, e seu toque a faz desejar um futuro que seu extraordinário direito de nascença torna proibido…

Lucan tem apenas uma missão em Pendragon: encontrar o mítico Santo Graal, a única esperança de sobrevivência da Terra. A poderosa atração que sente por Cael é uma distração com a qual não pode lidar, a menos que ela a convença a se unir a ele. Contudo, trabalhar tão proximamente apenas aumenta a paixão… mesmo quando a terrível verdade sobre a herança de Cael ameaça destruir todas as crenças de Lucan… e a própria galáxia.

Quando vi o nome dessa série – The Pendragon Legacy – não resisti! Afinal o mito do Rei Artur é um dos meus favoritos e, sempre que descubro novas releituras sobre ele, lá vou eu me aventurar…

Adorei o modo como Susan conduziu o mito arturiano, transportando-o para viagens interplanetárias e a guerra de Artur com as Tribos numa batalha espacial contra conquistadores muito maus!

Tudo começa quando Lucan descobre, no Castelo de Cadbury (onde se suspeita ser a base do reino de Artur), um mapa mostrando que Avalon fica na distante lua Pendragon, que por sinal é o sobrenome de Artur. Todos sabem que o mito arturiano diz que o Rei levou o Santo Graal para Avalon, onde ele ficaria guardado pela Dama do Lago.

A Terra está passando por severos problemas, sendo o maior o da esterelidade: em mais duas gerações, no máximo três, não haverá mais vida, pois não há mais nascimentos. Lucan consegue financiamento e parte para Pendragon, onde tentará encontrar o Graal e, com ele, curar nosso planeta.

O problema é que a população de Pendragon também está atrás do Graal, principalmente Cael, a Alta Sacerdotisa de Avalon, cujo sobrinho está morrendo.

Lucan, disfarçado de habitante nativo, faz fantásticas descobertas e ajuda a abaixar o escudo que protege Avalon possibilitando, assim, que se possa entrar na fortaleza e prosseguir na busca do Graal. Mas, descobre-se também, que há uma conspiração para dominar Pendragon, conseguir o Graal e partir para uma dominação interplanetária. As Tribos, inimigos de Artur e a quem os historiadores dizem se tratar dos Saxões e Nórdicos, são na verdade uma raça alienigena que está totalmente focada na escravidão e na destruição de mundos.

Lucan e Cael se envolvem, mesmo sabendo que é uma relação muito complicada: Cael não pode ser tocada, tem de viver na solidão e esconde um segredo muito diferente… Lucan quer o Graal e voltar correndo para a Terra, pelo menos a tempo de poder ajudar sua irmã gêmea, Marisa, a realizar seu sonho de ter um filho. Achei interessante o relacionamento deles: apaixonados, tinham os pés no chão sobre a possibilidade ou não de ficarem juntos, sabiam os desafios e sacrifícios que teriam de fazer e o que precisariam enfrentar dependendo da decisão que tomassem…

O livro é cheio de ação, traições, reviravoltas e muitas surpresas. Uma leitura que prende e agrada.  A criatividade em se transportar um mito medieval para viagens espaciais e guerras intergalácticas foi muito original e me atraiu muito. Ainda mais quando entram umas outras surpresinhas, como a herança de Cael, que deixa tudo muito mais interessante… Com certeza continuarei a ler a série!

19 de setembro de 2010

Daring Time de Beth Kery

daring time

Ryan Daire, detetive da cidade de Chicago,  tem muitos segredos: ama Shakespeare, aprecia as coisas mais finas da vida e tem uma absoluta falta de comedimento na cama. Agora ele tem um segredo ainda maior. Em cada sombra da enorme mansão que herdou recentemente ele pode vê-la – tentadora, etérea e intocável. Hope Stillwater viveu na mansão em 1906 e, agora, um desejo feroz se tornou o conduite entre essas duas almas apaixonadas, separadas pela barreira do tempo.

Intoxicados pela presença um do outro, Ryan e Hope estão mais próximos do que nunca de cruzar aquela convidativa fronteira entre dois mundos. Mas há um grande perigo. O trabalho de Ryan o colocou no caminho de um criminoso depravado em uma investigação que arrisca o destino eterno de Hope. Agora ele deve fazer o que for preciso para mudar a história, proteger Hope do perigo e libertar seus próprios desejos.

Eu adoro histórias com viagem no tempo! Adoro ver a criatividade e ver a pesquisa que as autoras fazem para compor um belo romance.

Nesse livro vemos Ryan herdando uma mansão abandonada em Chicago. Ele é policial da divisão de costumes, mas se formou em Direito e é um estudante aplicado de História – foi o professor de História quem deu a casa a ele – e ama ler Shakespeare. Já ao entrar na casa, ele começa a ter visões de uma bela mulher. No quarto, ele encontra um enorme espelho de corpo inteiro que se revela ser um portal. E é através desse espelho que ele começa a ver – e interagir – com Hope, a habitante da casa (e do quarto) em 1906.

Ao pesquisar sobre os habitantes da casa, ele descobre que Hope foi sequestrada e assassinada em 1906. O pai dela era um Ministro Reformista que lutava contra a escravidão branca – o uso de mulheres como escravas sexuais nos bordéis da cidade. Hope, a seu modo, ajudava seu pai nessa luta: ela ia até a estação de trem e procurava as moças que chegavam desacompanhadas em busca de emprego e oportunidades na Chicago que estava crescendo, e oferecia abrigo e apoio e amizade, evitando que os aliciadores as levassem aos bordéis onde seriam estupradas e obrigadas à trabalharem nesse mundo. Ryan, em 2008, estava lutando contra o mesmo tipo de comércio. Só que no caso dele, eram imigrantes ilegais que eram enganados com ofertas de emprego e oportunidades nos EUA e, quando chegavam, eram obrigados a trabalharem em fábricas (homens) e no mercado sexual (mulheres).

Ao saber do perigo que Hope corria, Ryan tentou avisá-la para ter cuidado, mas, mesmo assim, decidiu empreender a viagem no tempo e ajudá-la. Ao se ver em 1906, ele percebe vários fatos intrigantes e usa seus conhecimentos para conseguir se virar e enfrentar os perigos para chegar até Hope – que já havia sido sequestrada e estava para ser estuprada! Depois, ele consegue trazer Hope para 2008 – e foi super interessante ver como ela encara nossa tecnologia e atitudes e estilo de vida. Muita coisa que para nós é normal, para ela é de um encantamento sem fim!

Posso dizer que o livro é maravilhoso – e extremamente HOT! Hope é o tipo de heroina que conquista o leitor com seu jeito curioso e sua inocência e ingenuidade e o modo como luta para ajudar e fazer a diferença, mesmo que seja um trabalho de formiguinha. Ryan também é o tipo de homem que quer fazer a diferença, quer ajudar e agir, por isso resolveu ser policial, ao invés de se dedicar à carreira de advogado, como queria seu pai.

Outra coisa que me atraiu no livro foi esse paralelo que a autora traçou – a luta contra a escravidão branca em 1906 e 2008 – mostrando que podemos evoluir e crescer em tecnologia, mas, em outras áreas, continuamos a mesma sociedade de sempre, enfrentando os mesmos problemas e criando as mesmas situações. Muito bom mesmo essa comparação.

12 de setembro de 2010

Heart of Darkness – Antologia

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Das mestras do romance sobrenatural, três novíssimas histórias de sedução…

The Darkest Angel de Gena Showalter (Um conto dos Lords of the Underworld)

Um assassino de demônios com vontade de ferro, o anjo Lysander nunca conheceu o desejo… até encontrar Bianka. Gerada da linhagem de Lucifer, a bela, mas mortal, Hárpia está determinada a fazer o coração puro de Lysander cair em tentação…

Love me to Death de Maggie Shayne

Vinte e dois anos atrás quatro adolescentes foram condenados pelo assassinato de uma garota. Agora, na forma de uma linda mulher, a “vítima” está procurando vingança. E apenas um homem ousará escavar o passado para descobrir os segredos… e a libertar.

Lady of the Nile de Susan Krinard

Lady Tameri acredita que é a reencarnação de uma antiga princesa egípicia, e Leo Erskine está disposto a provar que ela está enganada… sem nem sonhar que os dois estão prestes a descobrir uma profecia que irá uní-los para sempre.

Eu adoro uma antologia! É sempre um modo de descobrir novas autoras ou acompanhar alguns personagens secundários de série que curto em suas histórias pessoais. Essa eu comprei por causa da Série Lords of the Underworld, mas aproveitei cada história!

Começando pela história da Gena, que tem um humor tão gostoso que me peguei rindo alto diversas vezes! Lysander é membro da Elite dos Sete – o mais poderoso grupo de anjos que se dedicam a livrar o mundo mortal dos demônios. Espionando na Terra, ele encontra Bianka, a Hárpia, e se encanta com ela! Claro que, como ela é da linhagem de Lúcifer, ele a considera um demônio. É uma delícia ver a “tentação” que ela representa, pois toda hora ele se pergunta: “A pele dela é tão macia quanto aparenta?”, mas ele teme provar isso e sempre se castiga por pensar assim evitando tocá-la. Nem preciso dizer que Bianka, sendo quem é, faz da vida dele um inferno, quando é sequestrada e levada a viver na nuvem dele! O jogo em que os dois se envolvem – jogo de poder, veja bem – é o que faz o humor que mencionei. Mas Gena, sendo a mestra que é, não deixa  o romantismo de lado e nos faz suspirar, também! Mas claro que teve horas que eu quis acertar Lysander na cabeça com um objeto bem pontudo! Mas, no final, acabei perdoando-o! Uma história absolutamente deliciosa!

Maggie Shayne é uma autora de quem só leio os contos em antologias! Adoro o modo como ela escreve e sempre fico me cobrando comprar algum romance dela – ou procurar por séries – mas sempre acabo deixando para lá! Preciso remediar isso no futuro…

Nesse conto, ela nos traz a crença da reencarnação! Mas achei um pouco fantasioso demais, o que não impediu a história de ser  belíssima e cheia de suspense. Começa com quatro rapazes de 16 anos bebendo e se lamentanto pela solidão em que se encontram no Valentine´s Day (o Dia dos Namorados nos EUA). Abandonados pelas respectivas e supostas parceiras, eles se encontram no jardim de uma mansão abandonada chorando as mágoas. Uns foram traídos e trocados por outros rapazes, mas um deles lamenta o desaparecimento da menina por quem é apaixonado, que fugiu de casa após a mãe ter abandonado o pai.  Sem ter o que fazer, eles resolvem jogar um coquetel molotov na casa velha e a incendiar. Só no dia seguinte, descobrem que a fugitiva estava dentro da casa e morreu asfixiada com a fumaça do incendio! Eles se entregam e cumprem pena no reformatório, onde a amizade deles se cimenta e se tornam um grupo de amigos muito mais coeso.

Vinte e dois anos depois, David, o que era apaixonado pela garota, é bombeiro e está solteiro e ainda se culpa pelo que aconteceu. Ele recebe uma ligação da mulher de seu amigo Mark, dizendo que ele sofreu um grave acidente e quer a presença de todos no hospital. Kevin, Randy e ele correm para a cidade onde Mark revela que a garota, Sierra, voltou e está querendo vingança contra eles! Não dá para falar muito mais por causa de spoilers, mas a tensão e o suspense sobre quem é essa garota e o que ela realmente quer – e faz – é algo sensacional e mostra que Maggie é realmente uma grande escritora!

O terceiro conto – Lady of the Nile – foi, na minha opinião, o mais fraco dos três e o mais difícil para eu penetrar! Mas a história acabou me conquistando um pouco.

Como diz o resumo, Lady Tameri acredita ser a reencarnação de um princesa Egípcia. Leo tenta provar a ela que isso é só fantasia, mas, de repente, os dois se vêem face a face com uma profecia – e aqui a reencarnação volta a dar as caras – em que os dois têm um destino a cumprir.

A história trata da lenda de Isis – que traz de volta a vida seu marido, depois de ele ter sido morto e esquartejado. Tameri e Leo devem servir de vasos para a volta dos deuses e evitar que o mal retorne à Terra. Achei a história um pouco confusa, talvez pelo fato de a mitogia do Antigo Egito não ser algo que tenha estudado muito, mas tem bons momentos de suspense e ação.

Posso dizer, sem medo, que é mais uma antologia para guardar e reler!

4 de setembro de 2010

Undercover de Lauren Dane

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Uma viagem a um erótico futuro universo de paixão, perigo e decepção…

Como Tenente do Corpo Militar da Federação, Sera Ayers está mais acostumada a dar ordens do que recebê-las. Agora, ela deve obedecer ao homem que não suporta – e em quem não para de pensar.

Com os inimigos imperialistas ganhando terreno, um novo time de operações secretas é formado por Ash Walker. Dez anos atrás, Sera havia apaixonadamente se submetido à dominação de Ash no quarto. E quando ele foi forçado a um casamento político, ela escolheu abandoná-lo a se tornar sua amante. Mas o casamento dele está acabado, e Ash quer Sera em sua equipe… e de volta a sua cama.

O terceiro membro do grupo, Brandt Pela, tem uma elegância que se iguala à selvagem sexualidade de Ash. E, quando o plano de disfarce deles exige que Sera passe por amante de Brandt, isso gera uma paixão entre os três mais perigosa do que a própria missão…

Essa é minha estréia no sub-gênero de romance erótica sci-fi. Eu, particulamente, gosto de ficção científica, apesar de ler muito pouco atualmente. Posso dizer que gostei da junção desses dois gêneros e achei que Lauren Dane fez um bom trabalho.

Vou começar falando do que mais gostei, que foi a construção do universo onde se passa a história. Há as famílias, que são como os nobres da idade média: têm o controle sobre tudo, são fechadas e cheia de regras e normas e dificultam a ascenção social dos demais cidadãos. Há os militares, que lutam numa guerra contra os Imperialistas e há os cidadãos comuns que vivem e lutam e trabalham.

Ash Walker é o segundo filho da poderosa família Walker. Por lei, os dois primeiros filhos precisam de permissão dos chefes das famílias para se casarem e, geralmente, fazem casamentos políticos e de conveniência. Ele é apaixonado por Sera, mas devido a essas regras, ele é obrigado a se casar com Kira Pela. Ele oferece a Sera o posto de amante (que é como um casamento, inclusive com reconhecimento legal dos filhos que nascerem dessa união, mas não tem o mesmo status de esposa…) que é recusado.

Sera, depois de abandonar Ash super magoada e sem compreender o que ocorreu entre eles, entra para o Corpo Militar, onde sobe de posto a posto por mérito próprio. Até que um dia, o destino (Ash deu uma forcinha, claro) a coloca frente a frente com o homem que odeia – e ainda ama mesmo se recusando a reconhecer. Como é militar, Sera não pode recusar a transferência para a equipe de Ash e Brandt e se vê tendo de trabalhar, e o pior, conviver com eles.

Está havendo um grande número de baixas de cidadãos da Federação em ataque a postos avançados feito pelos Imperialistas. A missão de Ash, Brandt e Sera é ver como os inimigos estão tendo acesso a essas informações secretas e entregar os responsáveis pela traição à justiça. Ash ainda tem uma outra missão: reconquistar Sera e provar que só fez o que fez por ter sido obrigado. Ambas as missões são bem difíceis…

Os três partem para o planeta Nondal – uma sociedade patriarcal, onde Sera precisa se disfarçar de concumbina de Brandt para poder participar das reuniões sociais dos homens ricos e assim ouvir as conversas e ir identificando os suspeitos. Outro ponto  a ser destacado  é a divisão entre esposa / amante / concumbina – e o modo como as mulheres são tratadas de acordo com o status que possuem. Achei bem surpreendente essa divisão e só mostra como Lauren realmente se aprofundou na criação social dessa obra!

Conforme as investigações vão prosseguindo e as pistas vão sendo seguidas e o suspense vai crescendo, o relacionamento dos nossos três também vai se complicando e se fortalecendo. Para continuar com o disfarce de serem dois playboys inconsequentes e irresponsáveis, Brandt e Ash começam um jogo onde partilham a atenção de Sera – e o envolvimento entre eles vai ficando sério a ponto de eles realmente decidirem investir nessa relação a três.

E é aqui que se chega na parte que menos gostei na história: acho que esse relacionamento a três foi um tanto forçado demais e, pelo menos para mim, não funcionou muito bem… Gostei de ver como Sera foi entendendo que Ash não tinha (e ainda não tem) autonomia para poder ficar com ela. Compreeder que para o bem estar de todos os que dependiam da união entre as famílias Walker e Pela, Ash teve de se casar com Kira (que por sinal é irmã de Brandt). Gostei também de ver o modo como a vida de Ash era um vazio sem tamanho sem a presença de Sera e o modo como foram se redescobrindo e a vida foi voltando a ter alegria e prazer. Mas a presença de Brandt, mesmo tendo sido aceita e querida por Ash e Sera, foi um elemento que me desagradou. E era um tal de toda a hora os personagens reforçarem o quanto se amavam e estavam felizes os três juntos, que acho que eles também estavam desconfortáveis e precisando constantemente se lembrar disso…

Mas ainda assim, considero o livro bom e pretendo seguir a série e ver como ficará essa guerra entre federação e imperialistas.