Emily Wilson é uma mulher jovem e escritora de sucesso, mas não gosta muito de seu próprio livro. Também tem um casamento que parece ideal, no entanto ele acabará em divórcio.
Sentindo que sua vida perdeu o propósito, Emily decide fazer as malas e passar um tempo em Bainbridge — a ilha onde morou quando menina — para tentar se reorganizar.
Enquanto busca esquecer o ex-marido e, ao mesmo tempo, arrumar material para um novo — e mais verdadeiro — livro, um antigo colega de escola e o namorado proibido da adolescência tornam-se seus companheiros frequentes.
Entretanto, o melhor parceiro de Emily será um diário da década de 1940, encontrado no fundo de uma gaveta.
Com o diário em mãos, Emily sentirá o estranhamento e a comoção causados pela leitura de uma biografia misteriosa que envolve antigos habitantes da ilha e que tem muito a ver com sua própria história.
Assim como as violetas que desabrocham fora de estação para mostrar que tudo é possível, a vida de Emily Wilson poderá tomar um rumo improvável e cheio de possibilidades.
As Violetas de Março é um romance sobre a força do amor, sobre as peças que o destino prega e sobre como podemos ser felizes mesmo quando tudo parece conspirar contra a felicidade.
Confesso que quando li o resumo não esperava gostar muito dessa história, principalmente pelo fato de indicar um triângulo amoroso... Para ver como a gente se engana, pois esse livro é maravilhoso e se tornou um dos favoritos desse ano!
Emily escreveu um best-seller e conheceu o homem de seus sonhos e se casou com ele! Depois sua inspiração sumiu e seu casamento foi caindo na mesmice, o que ela só percebe quando seu marido chega em casa e diz que tem outra e vai morar com ela. A desilusão com a carreira que não deslancha e com o marido infiel faz com que ela decida procurar o conforto da ilha de Bainbridge e a casa de sua tia-avó Bee onde ela passou os melhores verões de sua vida e onde espera se reencontrar.
A viagem rende muito, pois no quarto em que fica hospedada na casa de Bee (a casa de Bee é enooorme e tem vários quartos fechados a chave!) ela encontra um diário e começa a ler a história de amor de Esther e Elliot, um amor lindo e sofrido e que se passa em 1943. No começo, Emily fica em dúvida se o diário é mesmo real ou se é um obra de ficção. Mas ao avançar na leitura, ela vai descobrindo que a probabilidade de Esther e Elliot serem pessoas reais é muito forte!
Ao mesmo tempo em que vamos acompanhando os encontros e desencontros do casal do diário, vamos vendo Emily descobrir que sua família esconde segredos que agora começam a vir à luz. E esses segredos parecem estar ligados à história narrada no diário. E ao mesmo tempo, ela se aproxima de Greg, um antigo namorado da adolescência, e de Jack, um pintor misterioso e também cheio de segredos. Acompanhar Emily e Greg e Jack é delicioso e fascinante! Claro que eu torci por um dos rapazes e fiquei feliz em ver que Emily concordou comigo...
O livro traz essas duas histórias de amor de forma paralela e é impossível não se envolver e se apaixonar pelos personagens! Elliot e Esther são tão fortes e reais e torcemos tanto por eles! E, quando descobrimos toda a verdade e todos os segredos são revelados é que vemos como a autora teve completo domínio sobre a obra e como o destino se encarrega de fechar o círculo da vida e como o amor se completa totalmente! Essa é daquelas histórias que marcam e que sempre vão merecer releituras! Maravilhosa!!!!! E espero ler mais livros dessa autora no futuro, pois adorei seu estilo.
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