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7 de março de 2009

O LOBO DAS TERRAS ALTAS de Hannah Howell

Escócia, 1477

Vingança ou paixão?
Annora MacKay sente uma energia perturbadoramente maligna em Dunncraig, a propriedade adquirida por seu primo, um homem cruel e implacável. Somente a afeição que ela tem pela menininha que o primo afirma ser filha dele é que a impede de ir embora. Mas então, um homem misterioso chega ao castelo, e Annora não consegue parar de pensar nele, nem de desejá-lo...

James Drummond foi, no passado, um rico proprietário de terras. Hoje, um renegado sem pátria e sem lar, ele quer de volta o que lhe foi roubado: sua reputação, suas terras e sua filha. Seu disfarce para entrar em Dunncraig é apenas o primeiro passo do plano. Porém, a encantadora mulher de cabelos negros que adora sua filhinha é uma surpresa inconveniente... Porque James veio em busca de vingança, não de amor...

 

Estou lendo os livros da Hannah fora de ordem. Acho que só me falta o Anjo das Terras Altas para completar a coleção, mas vou lendo conforme estou com ânimo e pelo resumo.

Adorei esse do Lobo. James conseguiu superar até mesmo Sigimor – que era meu favorito até agora. Ele é apaixonado e lutador e honesto. Annora também é uma personagem fascinante! Uma mulher de nascimento bastardo que cresceu sendo jogada de um parente a outro, sem amor ou consideração, e que consegue ter tanto amor e dedicação para com uma criança e um povo que não são o seu é de muita grandeza.

Logo no começo, nas críticas, tem uma mulher – Harriet Klausner - que diz:

“ A paixão e a emoção que Hannah Howell imprime às páginas de seus romances são únicas! Em O Lobo das Terras Altas, o leitor chega a duvidar das chances de o casal sobreviver…”

E isso realmente me passou pela cabeça, tamanha crueldade e ferocidade dos vilões dessa história. Mas a tenacidade, luta pela justiça e o amor dos protagonistas é muito mais forte!

Um vislumbre de James e Annora:

“…Contudo, manteve as mãos em seus ombros, sem querer dar a impressão de que, saciado, não precisava mais dela. Fazer amor de forma apressada e impetuosa podia ser excitante, mas não permitia todas as carícias e palavras doces que mostravam a uma mulher que ela era importante. Distanciar-se apressadamente dela seria o mesmo que sair da cama, vestir-se e ir embora após o ato de amor. A última coisa que ele queria era que ela se sentisse usada ou, pior, que questionasse o próprio comportamento e lutasse para sufocar sua natureza ardente.

- Você é uma doçura bem-vinda no meio de toda a amargura que minha vida tem sido há tanto tempo – declarou, beijando-a na testa quando ela pressionou o rosto corado contra seu peito.

- Sou uma devassa terrível – ela sussurrou, aterrorizada ao perceber que não estava envergonhada.

- Não, moça, não é não. Se fosse, não teria sido uma virgem intocada na idade avançada de vinte e quatro anos. – Teve que se controlar para não rir quando ela levantou a cabeça para encará-lo.

- Idade avançada? – perguntou, surpresa ao reparar que a voz soava como o ruído que Mungo fazia quando encontrava outro gato desconhecido andando em seu território.

- Não quis dizer que você é velha, apenas que a maioria das mulheres tem um ou dois  homens antes de atingir essa idade….”

6 de fevereiro de 2009

O Amante das Terras Altas - Hannah Howell


Escócia, 1475

Unidos pelo destino
A necessidade premente de escapar do jugo da família leva Gregor MacFingal Cameron a sair à procura de uma noiva rica, apenas para ser seqüestrado e jogado dentro de uma cela fria. Logo uma linda jovem também é capturada pelos bandidos e levada para a mesma cela, o que faz com que Gregor se arrependa de sua busca interesseira por uma esposa. Depois de uma fuga audaciosa, Gregor se une a Alana Murray na missão de resgatar a irmã dela, porém, a tentação leva à sedução e a promessas fáceis de fazer, mas difíceis de cumprir...

Alana sabe que o vínculo forjado pelo perigo e pelo desespero lhe proporcionou um aliado pronto para lutar pela causa de sua irmã. Mas a sedução tentadora de Gregor a deixa arrebatada, e ela agarra a oportunidade de viver uma grande paixão antes de se prender a um casamento arranjado... sem imaginar a inevitável intensidade de um homem e de um amor que mudará tudo...



Hannah Howell segue com sua saga das Terras Altas. Gregor já tinha sido coadjuvante em outros livros e eu tinha gostado muito dele. Seu livro não me decepcionou. Ele se mostrou o conquistador que sempre foi, mas um conquistador conquistado!

Alana soube domar muito bem esse highlander! Com seu jeito simples e carinhoso, sua confiança e astúcia ela conseguiu enredá-lo e fazer com que ele se apaixonasse por ela.Óbvio que há muita água passando por debaixo dessa ponte: mentiras, segredos, teimosias tudo isso pode afastar os amantes e prejudicar o relacionamento.

O bom são os personagens secundários que colaboram com sua cabeça fria e conselhos certeiros - menos os gêmeos irmãos de Alana: Artan e Lucas, que são impagáveis e merecem suas histórias também.

10 de outubro de 2008

A BELA E A FERA de Hannah Howell


Inglaterra, Século XVI

Por trás das aparências...

Às vésperas de seu casamento, Gytha Raouille, uma jovem de rara beleza, descobre que o noivo está morto. E agora ela deve se casar com o novo herdeiro das terras de Saitun, um cavaleiro endurecido por muitas batalhas, conhecido como Diabo Vermelho... Com o rosto marcado por cicatrizes e o coração ferido por uma grande desilusão, a última coisa que Thayer Saitun deseja é uma esposa. Porém, nem mesmo o Diabo Vermelho consegue romper o compromisso assumido por seu pai adotivo anos atrás. Assim, ele se vê unido a uma mulher linda e inocente. Mas seria a doce Gytha capaz de enxergar além das aparências e descobrir os sentimentos profundos que ele guarda na alma?


Adorei a história, apesar de Thayer ser um dos mocinhos mais "tapados" que já vi. Está certo, ele sofreu muito nas mãos de uma mulher inescrupulosa e fria, mas daí a não perceber todo o carinho e amor que Gytha sentia - e demonstrava - por ele, foi demais.

A parte histórica foi muito bem retratada, com os contratos de casamento, os costumes da corte e o modo de vida dos Cavalheiros sem terras e que eram obrigados a vender seus serviços para o rei, ou para quem pagasse.

Gytha tinha sido prometida em casamento para o herdeiro Saitum. Não foi estipulado o nome do noivo no contrato, visto haver três possíveis herdeiros, pois com a peste e as constantes guerras era difícil saber qual deles chegaria vivo quando ela tivesse idade para o casamento. William, que era o mais velho, morreu num acidente. Thayer, que não sabia de nada e chegou para assistir ao casamento do primo, descobre que é o novo herdeiro e noivo. Imagine o choque dele ao saber que de convidado, passou a ser o noivo, principalmente por Gytha ser uma jovem de enorme beleza.

Thayer tinha sofrido muito nas mãos de uma dama bem nascida e bela, e por isso desconfiava de todas as mulheres. Acontece que Gytha se encantou com ele logo na primeira vez que o viu, e era uma mulher inocente e muito determinada. O relacionamento deles é muito bom, mas Gytha sente que Thayer esconde algo e não se entrega totalmente ao compromisso. E essa entrega demora muito, pois mesmo apaixonado, Thayer não acha que é merecedor de uma mulher tão bela, inteligente e carinhosa como Gytha.

Apesar de ser um guerreiro excepcional, corajoso e temido por todos, o Diabo Vermelho se torna um completo imbecil quando se trata do relacionamento com sua esposa. Sorte que ela é muito esperta e compreensiva e sempre entende o que ele precisa e luta para ajudá-lo.