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13 de abril de 2015

The Shadows de J.R. Ward

Trez "Latimer" realmente não existe. E não apenas porque sua identidade foi criada para que o Sombra pudesse funcionar na clandestinidade do mundo humano. Vendido por seus pais para a rainha do S`Hsibe quando criança, Trez fugiu do Território e se tornou um cafetão e executor da lei em Caldwell, New York por anos – o tempo todo fugindo de um destino de servidão sexual. Ele nunca teve alguém em que pudesse confiar totalmente... exceto por seu irmão, iAm.

O único objetivo de iAm sempre foi manter seu irmão da auto destruição – e agora ele sabe que falhou. Somente quando a Chosen Serena entra na vida de Trez é que o homem começa a se transformar... mas então é tarde demais. O compromisso de se casar com a filha da Rainha chegou e não há mais como correr, nenhum lugar para se esconder, e nenhuma negociação.

Encurralado entre o coração e um destino para o qual ele nunca se voluntariou, Trez deve decidir se coloca a si mesmo e a outros em perigo – ou deixar para trás a mulher por quem está apaixonado. Mas então uma tragédia inimaginável acontece e muda tudo. Olhando por sobre um abismo emocional, Trez tem de encontrar uma razão para continuar ou arriscar a perder a si mesmo e sua alma para sempre. E iAm, em nome de um amor de irmão, é forçado a fazer o sacrifício definitivo...

Black Dagger Brotherhood # 13

 

Eu achei que J.R conseguiu nos levar de volta aos primeiros livros da Irmandade, onde os Brothers lutavam juntos, trocavam insultos e faziam piadas... Fazia alguns livros que não se via essa interação tão deliciosa entre eles! Destaque para Rhage e V e Manny e, claro, Lassiter.

As tramas paralelas não foram tão acentuadas e não roubaram tanto a vez da história de Trez e Serena, nem de iAm. Ao mesmo tempo, foram muito bem exploradas e nos deixaram com gostinho de quero mais – Paradise, a heroína do spin-off da série, nos é apresentada aqui. Há também o desenrolar das histórias  de XCor e Layla e Assail e seu "negócio"...

Mas o destaque fica mesmo para o romance de Trez e Serena! Os dois têm encontros ultra românticos e bem originais! Mas a doença de Serena sempre está presente, como um fantasma seguindo os dois e provocando momentos muito intensos e comoventes. Há também a ameaça sobre Trez perder sua liberdade e ser obrigado a servir à princesa de sua espécie. É um amor ameaçado por todos os lados, mas nem por isso os amantes perdem de vista a felicidade e o desejo de estarem juntos para sempre!

Ao mesmo tempo, iAm tem um inesperado encontro com uma mulher do Território e se encanta com ela. O relacionamento dos dois também é bem bonito e intenso, mas o perigo ronda os dois e há muitas dificuldades a enfrentar, principalmente sEx, o general e assassino da Rainha. Se bem que sEx me surpreendeu muito!!!!

Confesso que a tragédia que ela prevê no resumo é algo absolutamente impensável e fiquei até as últimas páginas esperando que algo mudasse, mas fica tudo na mesma e no final até a explicação que ela dá  não é muito fácil de digerir... Mas algumas reviravoltas são emocionantes e fazem todo o sentido e deixam a história mais linda!

No balanço geral, devo reconhecer que esse é um dos melhores livros da série e espero que o próximo seja ainda melhor, ainda mais por ser sobre Rhage!

8 de abril de 2014

The King de J.R Ward

Vida longa ao Rei...

Depois de dar às costas ao trono por séculos, Wrath, filho de Wrath, finalmente assumiu o manto de seu pai – com a ajuda de sua amada companheira.Mas a coroa está pesando em sua cabeça. Enquanto a guerra com a Sociedade Redutora continua, e a ameaça do Bando de Bastardos realmente atinge o alvo, ele é forçado a tomar uma decisão que coloca tudo – e todos – em risco.

Beth Randall pensou que estava consciente do que estava se metendo quando se juntou ao último vampiro puro sangue do planeta: não seria um passeio no parque. Mas quando ela decide que quer um filho, está despreparada para a reação de Wrath – ou para a distância que isso cria entre eles.

A questão é: vencerá o verdadeiro amor... ou um legado torturado assumirá?

Black Dagger Brotherhoord # 12

 

J.R.Ward tem do dom de me deixar nervosa a cada lançamento! Confesso que fico receosa do que vou encontrar a cada volume da série, mas quando começo a ler me vejo tragada pelo universo e pelo estilo da autora e não consigo largar o livro ou me desligar da história...

Wrath e Beth são um de meus casais favoritos -  não só na série, mas entre todos os livros que tenho lido – e, por isso, estava com um pouco de medo em vê-los  brigando ou enfrentando dificuldades (se bem que eles já passaram por uma crise no decorrer da série...). Por outro lado, estava super ansiosa por ver como eles estavam interagindo como casal, pois nem sempre os dois apareciam juntos nos outros livros. Dá bem para imaginar como cheguei para começar a leitura... E devo dizer que não me decepcionei com o que eles enfrentaram, passaram e superaram no virar das páginas!

Como sempre, J.R. foi dividindo a trama principal com outras que já vem se arrastando no decorrer da série: Trez e IAm e os problemas que estão enfrentando; o relacionamento de Trez e a Chosen (que achei que está sendo lindamente desenvolvido!); XCor e Layla e a indecisão e medo da paixão platônica; Sola e Assail – adorei o modo como os dois estão crescendo cada vez mais e o respeito e amor que está norteando o relacionamento deles. Do lado da violência, vemos o Bando de Bastardos tentando derrubar Wrath, desta vez com a ajuda de uma traição em alto nível que realmente vai causa problemas ao Rei e a Rainha. Mas a violência fica mesmo mais crua nas situações enfrentadas por Sola e Assail e é impossível não se compadecer de ambos...

Ward trouxe de volta o recurso de mostrar partes do passado, dessa vez com a história do pai e da mãe de Wrath – desde quando se conheceram - e o modo como a Irmandade foi se colocando a serviço da Coroa! Foi muito interessante ver Tohrture (pai do Rhage) e Ahgony (pai de Phury e Z) lutando e defendendo e ajudando seu rei. E creio que aqui ela quis fazer o paralelo entre pai e filho de forma a mostrar como Wrath (pai) teve de aprender a lutar para se defender de traidores, enquanto que Wrath (filho) teve de aprender a ser Rei e encarar seu povo de forma pacífica. Enquanto o prazer do pai era legislar e conversar e entender seus súditos, o filho amava lutar e enfrentar o inimigo da Raça e essa diferença foi sendo bem mostrada com os flashbacks! E  ver Wrath, o filho, ir descobrindo o prazer de ser Rei e se sentindo mais confortável no manto de seu pai é maravilhoso!

Wrath e Beth se encontram num momento bem particular de seu casamento, com Beth se sentindo vazia e sonhando com um filho para completar sua felicidade com o marido – que está cada vez mais envolvido com assuntos da Glymera e do reino e com pouco tempo para lhe dar atenção. Mas Wrath tem outra opinião à respeito da (possível) gravidez da mulher e os dois demoram a chegar a um acordo para conciliar a visão de cada um! Mas é muito lindo acompanhar a agonia e interação dos dois, pois mesmo discutindo e se ofendendo, dá para ver como os dois se amam e como esse amor é o que vai ajudá-los a chegar a uma decisão certa para ambos!

Só achei que a autora pecou um pouco na hora de dar um certo balanceamento nas diversas tramas do livro, pois chegou um momento em que ela deixou tudo de lado e se concentrou definitivamente em Beth e Wrath (não que fosse ruim, claro!), mas ao simplesmente deixar todo o resto no "vácuo" a curiosidade para saber o que aconteceu com os outros me deixou agoniada... E agora temos de esperar mais um ano inteirinho até o próximo livro, que, se não me engano, será dos Sombras (Trez e iAm). Mas o bom é que sempre está valendo a pena aguardar...

2 de abril de 2012

Lover Reborn de J.R.Ward

Agora de volta à Irmandade e irreconhecível como o líder vampiro que um dia foi, Thorment está fisicamente emaciado e com o coração totalmente dilacerado. Quando ele começa a sonhar com sua amada presa em um mundo etéreo inóspito e frio, ele se volta para o anjo egoísta na esperança de salvar aquela que ele perdeu. Quando lhe é dito que ele tem de amar a uma outra para poder libertar sua falecida companheira, Thor sabe que estão todos condenados...

Exceto que, então, uma fêmea com história sombria começa a se aproximar dele. Contra o pano de fundo da violenta guerra contra os redutores, e com um novo clã de vampiros visando o trono do Rei Cego, Thor luta contra o passado enterrado e um futuro bem quente e cheio de paixão... mas pode seu coração deixar o passado para trás e libertar a todos?

BLACK DAGGER BROTHERHOOD # 10

 

Esse foi um dos livros mais esperados do ano – e também da série! Confesso que estava preocupada quanto ao conteúdo desse livro, pois Thor e Wellsie eram tão perfeitos juntos – e creio que a maioria absoluta dos leitores achavam isso – que vê-lo se apaixonar por outra seria quase como presenciar uma traição... Como a Ward resolveria esse problema? Mas devo confessar que após ler esse livro me encantei com No´One e vi que realmente algumas vezes temos de aceitar o destino e seguir em frente!

Creio que se pode dizer que o principal tema do livro  é aceitação. Não só Thor teve que aceitar a perda da Wellsie e de seu filho não nascido, mas outros personagens também perceberam que a vida é muito curta e complexa para se perder tempo com problemas que podem ser resolvidos aceitando as fraquezas e forças em si e nos outros.

Até No´One tinha problemas pendentes – inclusive com a filha, Xhex. E a conversa entre elas me trouxe lágrimas aos olhos e foi um dos momentos de revelação da força interna que No`One tem!  Xhex e JM também já começaram a enfrentar problemas em seu relacionamento, exatamente pela teimosia e medo de se perderem – e mais uma vez a Ward nos mostra que o amor, o felizes para sempre, é algo que deve ser trabalhado no dia a dia! Acho que isso é que dá mais realismo aos livros e à série!

Como diz o resumo, uma das convicções que dava a Thor forças para se arrastar pela vida é que Wellsie e o bebê estavam no Fade e que, ao morrer, ele se encontraria com eles do outro lado. Só que essa convicção é abalada ao descobrir que, na realidade, Wellsie e o filho estavam numa espécie de limbo e perigavam ficar por lá até desaparecerem para sempre. A única coisa que poderia ajudá-los a passar para o Fade é Thor se entregar à vida e se desvincular do passado. Mas como fazer isso? Como superar um amor tão forte e reencontrar a alegria de viver sem a pessoa amada?

É aí que entram Lassiter e No`One! Ambos sabem que Thor precisa partir para a aceitação da perda de sua companheira e filho e reencontrar a vida. Mas esse não é um processo fácil e é por isso que J.R. dividiu o livro em estações e a ação foi se passando no espaço de um ano. E, para mim, a batalha de Thor foi muito bem contada e retratada. Claro que, às vezes, eu queria sacudir Thor até aquela cabeça dura dele funcionar! Mas ele estava dando o melhor de si, mesmo quando era um tosco, então continuei a torcer por ele... Outras vezes, ele fazia tudo tão certinho que dava até gosto ver!

Além dessa "batalha" de Thor para superar a tragédia ao mesmo tempo em que vai se aproximando de No´One, temos tramas paralelas bem interessante e surpreendentes! O Bando de Bastardos vem mostrando que não está para brincadeira e entrou fundo na guerra contra os redutores e contra a Irmandade e o Rei também. XCor é um personagem intenso e devo dizer que é um trunfo de J.R. que ao, mesmo tempo em que o odiamos, começamos a torcer por ele! Não há preto e branco em relação aos sentimentos que nutrimos por XCor: é impossível não sentir algo por ele, seja raiva, vontade de matar e cometer atrocidades inomináveis;  mas daí... algo acontece e o vemos em uma nova luz. E aí, dá vontade de pegá-lo no colo e confortar... E o pior? A personalidade dele muda muito pouco, o que muda são as circunstâncias... A mesma coisa pode-se dizer de Throe! Acho que ainda vamos ter muitas surpresas com esses rapazes!

Lembro-me de ter lido, acho que no Facebook da J.R., que nesse livro a relação entre Blay e Qhuinn iria chegar a um ápice: ou eles se aproximariam, ou tudo terminaria... Li o livro com muito temor, pois torço muito por eles. Ao terminar, posso dizer que ela o disse muito bem! Eles estão mesmo numa encruzilhada – e agora, já que o livro deles vai ser o próximo, quero só ver o que vem por aí! Quanto ao livro deles ser o próximo, J.R. fez o anúncio no Facebook nesse final de semana.

Outro personagem que apareceu e que precisamos ficar de olho é Assail! Ele é um vampiro bem poderoso – acho até que poderia ser um irmão – mas resolveu entrar no ramo abandonado por Rhevenge! Sim, amores, mais um traficante gostosão a ser observado. Vamos ver se ele vai fazer Rhev ficar em segundo plano...

Em linhas gerais, acho que pode-se dizer que J.R. Ward acertou completamente a mão com esse livro. Um dos melhores da série até agora! Tanta coisa acontece, tantas tramas são iniciadas – e algumas são fechadas – que ficar mais um ano na seca, esperando pelo próximo não vai ser fácil...

3 de abril de 2011

Lover Unleashed de J.R. Ward

Payne, irmã gêmea de Vishous, é feita da mesma matéria guerreira de seu irmão. Uma guerreira por natureza e uma pessoa independente quando se trata do tradicional papel das Escolhidas, não há lugar para ela no Santuário,  mas, também, não há lugar para ela na frente de batalha…

Quando sofre um ferimento que a paralisa, o cirurgião humano Manuel Manello é chamado para tratá-la como somente ele é capaz – e ele logo se vê sugado para esse mundo perigoso e secreto. Embora ele nunca tenha antes acreditado em coisas que andem na escuridão – como vampiros – ele logo se pega mais do que disposto a ser seduzido por essa poderosa fêmea que marca seu corpo e sua alma.

Enquanto os dois descobrem muito mais do que uma conexão erótica, o mundo humano e dos vampiros colidem … bem quando uma conta de séculos chega a Payne  e coloca seu amor e sua vida em um perigo mortal.

 

Todos sabem que a Black Dagger Brotherhood é uma das séries que sigo com uma religiosidade ferrenha! O duro é que só sai um livro por ano e a espera é angustiante, mas sempre vale a pena…

Nesse novo livro – Lover Unleashed – temos a história de Payne, irmã gêmea de Vishous, que ficou aprisionada no Santuário por toda a vida. Ela já vinha aparecendo nos outros livros e não é uma Escolhida pacífica e obediente e calma, como deseja sua “querida mãezinha”. Para ela, esse confinamento é uma tortura e ela não hesita em deixar isso bem claro!

No livro anterior, vemos Payne ser gravemente ferida e ser transportada do Santuário para o Quartel General da Irmandade para ser tratada. Acontece que o ferimento é muito grave e se decide buscar ajuda fora, mais precisamente do ex-chefe de Jane, o Dr. Manuel Manello.

Manny ainda não se recuperou bem dos fatos acontecidos há um ano atrás (não vou falar para não dar spoiler pra quem ainda não leu todos os livros). Ele está trabalhando normalmente, mas anda sofrendo de enxaquecas e se sentindo meio afastado de tudo. Então, quando Jane re-aparece para ele, é um choque! E descobrir sobre uma nova espécie e se ver sentindo-se atraído por uma vampira não é nenhum passeio no parque também!

O desenrolar da história entre Manny e Payne não foi bem o que eu estava esperando – apesar de ter uma de minhas principais suspeitas confirmada no final. Adorei o modo como JR tratou o assunto e desenvolveu o romance entre eles! Afinal, um humano e um vampira não é uma coisa muito comum, principalmente pelo modo como as mulheres são super protegidas nesse mundo  vampiresco!

Tinha lido algumas conversas e alusões de que Vishous aparecia muito nessa história (chegando mesmo a roubar a cena!), e isso é realmente verdade! Ao descobrir que tem uma irmã – gêmea, ainda por cima – e que essa irmã viveu praticamente prisioneira de sua mahmen não ajudou muito a sanidade mental dele! V passa, então,  por uma crise existencial, que rapidamente se transforma numa crise conjugal, e que o transporta a um passado que ele não deseja recordar! Gente, o sofrimento dele – e, consequentemente, de Jane e Butch – é intenso e perturbador. Eu, que sempre gostei de Vishous, mas nunca fui uma fã ardorosa dele, acabei me apaixonando pelo personagem e descobrindo e reparando muito mais nele. Jane não ficou atrás! Ver mais dela e seus sentimentos ajudou muito a resgatá-la em meus olhos e vê-la como mais do que a médica da Irmandade.

Um aparte: J.R.Ward está, nos últimos livros,  sempre trazendo alguma crise conjugal! Z e Bella já enfrentaram problemas em Father Mine. Beth e Wrath também tiveram um terreno bem acidentado em um dos livros. Agora foi a vez de Jane e Vishous!  Eu acho isso muito interessante, pois todos sabemos que não há relacionamentos perfeitos… É mais um ponto a favor do mundo criado pela Warden! Não é porque eles estão juntos, que tudo corre a mil maravilhas…

O novo grupo de guerreiros, que JR disse que ia surgir, é muito mais perigoso e preparado do que eu imaginei. E também me surpreendeu o propósito de eles virem para o Novo Mundo. Adoro quando JR não faz o que a gente está esperando, se bem que não sei se a expectativa das outras pessoas é a mesma que a minha. Em minha mente, eu tinha traçado certos caminhos, que, além de não se confirmarem, foram sumariamente mortos e enterrados no desenrolar da história… Mas a curiosidade em descobrir mais sobre eles não diminuiu. Só aumentou. Ainda mais por ela ter se fixados mais em apenas dois deles: Xcor e Throe.  E gostei muito do que vi, apesar da tensão em algumas cenas!

No resumo, ela nos diz que o mundo dos humanos e dos vampiros colidem. Tinha imaginado apenas Manny e Payne, mas há outro ponto de colisão. Há um assassino a solta e José de la Cruz e seu novo parceiro, Thomas DelVecchio, estão investigando.  DelVecchio será o herói de Envy (Fallen Angels #3) (informação obtida no grupoJ.R.Ward no goodreads). Fico aqui imaginando se será nesse livro que o mundo da Irmandade e dos Anjos se encontrarão. Não estava entendendo bem o porquê dessa investigação – a menos que fosse para José lembrar-se de Butch (que foi quem fez uma ligação para o 911 informando a localização de um dos corpos – claro que José reconheceu a voz!), mas mais para o final deu para ter uma pequena luz, que só fez  aumentar a curiosidade horrores!

Saxton e Blay e Qhuinn apareceram bem pouco, mas já deu para sentir que ainda há muito chão para eles percorrerem… Espero mesmo que Ward não nos deixe na mão com relação a esse romance! Afinal, ela começou uma história e tem de continuá-la, mesmo que seja na forma de um conto. Participando de bate-papos com ela, dá para perceber que os editores não estão botando muita fé em um livro gay tão para já na série e que esse é um assunto que ela está debatendo bastante, pois a cobrança das fãs é muito grande.

E JM não apareceu muito nesse livro! Sempre imaginei que John fosse um alter-ego da Warden. Parada aqui, pensando no que escrever – para não dar spoilers – foi que me ocorreu que o tom do livro estava diferente! Talvez fosse a falta do olhar de JM… Fora que a linguagem também está diferente! Tanto Payne quanto os guerreiros estrangeiros têm uma linguagem mais arcaica – acho que para demarcar a distância deles do mundo moderno! A falta se sintonia entre eles e a sociedade atual! Algumas expressões são bem estranhas, mas muito charmosas. Claro que as metáforas e comparações de JR continuam impagáveis! Adoro o modo como essa mulher escreve. Ela consegue transmitir um mundo de sentimentos em algumas frases… Incrível!

No mais, apesar de ter algumas cenas bem fortes e, como eles dizem lá, que não são para quem têm coração fraco, o livro é uma delícia e super rápido de se ler. Pena que depois a gente fica aqui esperando mais um ano e com DPL (depressão pós livro). Ainda mais que ela anunciou que o próximo vai ser Thorment! Vai ser mesmo um tormento esperar… mas como já disse, vale super a pena!

21 de março de 2010

Amante Sombrio de J.R.Ward

Nas sombras da noite, em Caldwell – Nova York – desenrola-se uma sórdida e cruel guerra, entre vampiros e seus carrascos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por seis vampiros defensores de sua raça.

Ainda assim, nenhum deles deseja a aniquilação de seus inimigos mais que Wrath, o líder da Irmandade da Adaga Negra.

Wrath é o vampiro de raça mais pura dentre os que povoam a terra e possui uma dívida pendente com os assassinos de seus pais. Ao perder um de seus mais fiéis guerreiros, que deixou órfã uma jovem mestiça, ignorante de sua herança e destino, não lhe resta outra saída senão levar a bela garota para o mundo dos não mortos.

Traída pela debilidade de seu corpo, Beth Randall se vê impotente em tentar resistir aos avanços desse desconhecido, incrivelmente atraente, que a visita todas as noites envolto em sombras. As histórias dele sobre a Irmandade a aterrorizam e fascinam. Seu simples toque faísca, um fogo que pode acabar consumindo a ambos.

Bom, sou super suspeita para falar sobre essa série de J.R.Ward! Sou totalmente viciada nesse universo que ela criou e devoro os livros conforme vão saindo – infelizmente só um por ano… como é torturante essa espera! Já havia comentado aqui sobre esse livro, mas tê-lo em português é uma felicidade sem igual!

J.R. nos conduz a um mundo onde os vampiros são seres de outra espécie, criados pela Virgem Escriba, e que vivem em nosso mundo, mas numa sociedade fechada e separada da humana. Os vampiros aqui se alimentam somente de sangue de vampiros do sexo oposto – sangue humano não é forte o suficiente para sustentá-los – e também comem normalmente, amam, sofrem, vibram, só não podem sair ao sol. Mas o fato que mais me chama a atenção é que são os humanos, na pele dos Redutores, que são os bandidos! Geralmente vemos os vampiros como predadores, mas aqui eles são a presa! Acho isso super original!

Outra inovação da J.R. é a linguagem – é muito oral e descritiva! Achei que na tradução isso se perdeu um pouco, mas não o suficiente para prejudicar a história. Senti um pouco de falta dos palavrões (quem é que fica falando “caramba!” para demonstrar irritação? Acho que outra palavra começada com “ca…” seria o mais correto no contexto rsrsrsrsrs). Acho que faltou na tradução a ousadia que J.R. demonstrou ao escrever sua obra. Mas, graças a Deus, não houve corte nenhum – o livro está completo como o original!

Wrath é o último vampiro de sangue puro do mundo. Ele também é o rei dos vampiros – apesar de não querer a coroa – e o líder da Irmandade da Adaga Negra, um grupo de vampiros guerreiros que luta ferozmente contra a Sociedade Redutora. Ele despreza os humanos – que são os convocados pelo Ômega (entidade maligna e inimigo da Virgem Escriba) e se tornam os Redutores - e se nega a ajudar Darius quando ele pede ajuda para sua filha Beth, que é mestiça humana.

Beth não sabe que está correndo perigo de vida. Ela não conheceu seus pais, pois foi criada em ofanatos e lares adotivos, e desconhece que é meio vampira por parte de pai. Ao fazer 25 anos, os vampiros passam pela transição – quando seu corpo muda e eles começam a necessitar beber o sangue de vampiro do sexo oposto e a evitar o sol – e nessa fase eles precisam ser assistidos para não morrerem. Darius deseja que Wrath auxilie Beth nesse período, pois o sangue puro dele é o que pode ajudá-la a sair viva no final do processo. Wrath se nega e só volta atrás após a morte do amigo.

Beth e Wrath começam a se envolver e é lindo observar como cada um vai mudando ao conviver com o outro. Através de Beth vamos nos inteirando da sociedade dos vampiros e descobrindo esse novo mundo. Wrath, por outro lado, vai descobrindo que pode confiar e amar e se entregar de corpo a alma aos cuidados de outra pessoa! E como ele precisava disso!

Outros personagens também aparecem e já nos deixam ansiosos por mais: Butch e Marissa e, claro, a gente quer saber mais sobre os outros irmãos: Rhage, Vishous, Phury e Zsadist (que é o preferido da maioria que acompanha a série). Ainda bem que não precisaremos esperar um ano para ler o próximo – Amante Eterno – que vai ser lançado em 30/03/2010! Já está na minha lista…