23 de junho de 2013

Sangue na Neve de Lisa Gardner

A policial Tessa Leoni matou seu marido, Brian Darby, em legítima defesa. A arma do crime está à vista de todos e os hematomas no corpo de Tessa confirmam a ocorrência. A policial também não fez questão de fugir, ou de arrumar qualquer justificativa para explicar aquele corpo estendido no chão da cozinha, portanto, aparentemente, o que a investigadora D.D.Warren tem à sua frente é o desfecho de uma briga doméstica. Um caso simples.

No entanto, ao abrir o inquérito, D. D. terá uma surpresa: este não é o primeiro homicídio de Tessa Leoni e — afinal — onde está a filhinha de seis anos da policial? Será que a policial Leoni realmente atirou em seu marido para matá-lo? Uma mãe seria capaz de prejudicar intencionalmente sua filha?

D. D. Warren, a experiente detetive que acredita que desvendar um caso é como mergulhar na vida do criminoso, enfrentará mais uma investigação que a levará a uma busca frenética por uma criança desaparecida enquanto tenta encaixar as peças de um mistério familiar que a levará a quebrar os muros do corporativismo policial.

Detetive D.D. Warren # 5

 

Esse é o primeiro livro dessa autora que li e posso dizer que gostei muito do modo como ela desenvolveu a história, mantendo o suspense sempre intenso e trazendo reviravoltas surpreendentes!

D.D.Warren é uma detetive da Polícia de Boston chamada para resolver um caso bem difícil, pois envolve uma policial estadual acusada de matar o marido. Por envolver uma profissional de outra força, ela tem de trabalhar com seu antigo namorado, Bobby Dodge, que vai servir de oficial de ligação entre os diferentes setores policiais.

O que parecia ser um simples caso de violência doméstica – mulher apanha e reage atirando no marido – vai se revelando um problema muito mais grave quando se descobre que Sophie, a filha de 6 anos da policial Tessa Leoni, está desaparecida! O que aconteceu com a menina? O que realmente aconteceu na cozinha da casa da policial Leoni? É para descobrir isso que Bobby e D.D. vão se aprofundando num mundo em que nada é o que parece e cada descoberta abre caminho para mais questões e mais suspense. Principalmente quando Tessa vai se revelando uma suspeita que não quer – ou não pode? – colaborar com seus colegas e se abrir verdadeiramente com os investigadores.

Achei super interessante que a autora deu voz a Tessa – sempre que ela aparecia a narração era em primeira pessoa. Essa forma de narrar aumentou muito o suspense e, apesar de ela ter sua voz, não ajudava em muito o leitor a formar uma opinião sobre a inocência ou culpa de Tessa! Ajudava muito a complicar as coisas e a fazer as reviravoltas mais emocionantes e surpreendentes.

Além da investigação, vamos vendo também como D.D. vai enfrentando esse problema, principalmente nesse momento que está passando. Não está sendo fácil para ela imaginar qual o destino da pequena Sophie e o que ela vai encontrar quando descobrir. Seus problemas pessoais vão dando a tônica da investigação e vão comovendo o leitor. Seus questionamentos e dúvidas vão abrindo um caminho bem interessante e ajudando a navegar no mar de dúvidas e mentiras e traições que vão se amontoando até chegarmos à verdade.

Um suspense como há muito não lia. E com certeza vou ler os próximos(espero que venha mais!!!!), pois D.D. me conquistou!

2 comentários:

Anônimo disse...

Da Lisa Gardner, li "Viva para Contar", que também alterna pontos de vista narrativos. Gostei. Agora fiquei ainda mais animada com esse após seu texto, Regina.

Claire.

Regina disse...

Que bom, Claire!

Eu ainda não li Viva para Contar, mas estou super curiosa, pois acho que é nele que D.D.começa o relacionamento com o Alex, não é?

Esse é muito interessante! Acho que vc vai gostar.

bjs