24 de maio de 2009

Simply Magic de Mary Balogh

 

Em uma esplêndida tarde de Agosto Suzanna Osboune é apresentada ao homem mais belo que já vira… e instantaneamente sente  o frio arrepio do reconhecimento. Peter Edgeworth, Visconde Whitleaf, é absurdamente charmoso – e aparentemente não se recorda de que eles já se encontraram anteriormente. Com seu sorriso sagaz e olhar sedutor, Peter age como um conquistador; mas ele mexe com Suzanna de uma maneira como ela nunca sentiu, um anseio que a amedronta e fascina. Imediatamente ela entende: esse ousado nobre representa uma ameaça a seu coração…e aos segredos que ela guarda tão desesperadamente.

Desde quando se conheceram, Peter é atraído pela independência de Suzanna, fascinado pela sua rapidez de pensamento – ele simplesmente tem de possuí-la. Mas quanto mais ele a persegue, mas Suzanna se afasta… até que um jogo sensual de ataque e defesa acaba em uma gloriosa tarde de paixão. Agora mais determinado do que nunca em mantê-la a seu lado, Peter começa a suspeitar que uma trágica história ainda assombra Suzanna. E quanto mais se aproxima da verdade Peter tem certeza de uma coisa: ele irá desafiar os mistérios do passado para ter um futuro com essa maravilhosa mulher – tudo o que Suzanna tem de fazer é confiar a ele o mais precioso segredo de todos…

Esse é o terceiro volume do quarteto Simply, de Mary Balogh, que retrata a vida de quatro mulheres – professoras da Escola para Moças de Miss Martin.  São eles:

  1. Simply Unforgetable – Frances e Lucius
  2. Simply Love – Anne e Sydnam
  3. Simply Magic – Suzanna e Peter
  4. Simply Perfect – Claudia e Joseph

Os dois primeiros já havia lido há algum tempo, mas depois descobri as maravilhas do Romance Sobrenatural e me afastei dos históricos, o que venho corrigindo agora.

Mary Balogh é uma escritora excepcional! Seus livros são românticos ao extremo ao mostrar como um toque de mão, um olhar, um flerte com as palavras pode ser altamente sensual. Ela sabe transmitir as sensações e emoções dos personagens com a palavra certa. E outro ponto favorável é que seus livros sempre trazem personagens e situações de outras obras,  fazendo com que você perceba a teia social que envolve os personagens e trazendo um certo realismo às cenas.

Foi interessante perceber que esse livro e o Simply Love ocorreram quase simultâneamente. Tanto é que a cena de reencontro de Peter e Suzanna se passa na festa  surpresa de casamento de Anne e Sydnam – organizada pela Duquesa de Bewcastle e por Laurell, prima de Peter e esposa do irmão de Sydnam. Ressaltando que ambas já tiveram suas histórias contadas por Balogh em outros livros.

Peter e Suzanna me surpreenderam muito. Logo no começo, Peter parece um homem vazio, mais um nobre que curte a vida sem problemas e preocupações. Mas é uma imagem falsa. Ele é um homem de sentimentos profundos e que está perdido e precisando de orientação.

Já Suzanna é uma mulher batalhadora. De aluna que frequentou à escola de Miss Martin através de uma bolsa de estudos, ela se tornou uma professora lá – e uma das mais queridas. Ela é ativa, alegre, mas esconde um grande segredo, segredo esse que impede que ela aceite a aproximação de Peter.

Balogh nos conduz nesse relacionamento mantendo o suspense e nos fazendo imaginar várias possibilidades, mas ainda assim conseguiu me surpreender.

Vou encerrar com uma frase de Peter que achei extremamente linda:

“ A vida não é perfeita, Suzanna. Podemos apenas viver a realidade do que ela é. Isso não seria possível sem o amor. Sei que é um tanto quanto cliché dizer que o amor faz com que tudo seja possível, mas acredito que é assim. Ele não é uma varinha mágica que pode ser usada pela vida para tornar tudo doce e adorável e sem problemas, mas ele nos a energia para lutar contra as adversidades e vencer.”

 

1 comentários:

Bia disse...

Olá!!!
Gostei da história, parece bem romântica, bem do jeito que eu gosto!

Bjs